
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Resenhas do livro cibercultur@ de Pierre Lévy
RESENHA DOS CAPÍTULOS X, XI, XII DO LIVRO CIBERCULTURA DE PIERRE LÉVY
De acordo com Pierre Lévy os saberes e savoir-faire são reconstruídos rapidamente, na nova classe do trabalho a transação de conhecimentos não para de crescer. Trabalhar diz respeito a aprender, conduzir saberes e produzir conhecimentos. O ciber espaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e transformam numerosas funções cognitivas humanas. As tecnologias intelectuais beneficiam as novas formas de acesso à informação e a novos estilos de raciocínio e de conhecimento.
Com as tecnologias intelectuais as memórias dinâmicas, são objetivadas em documentos digitais ou programas disponíveis na rede que podem ser compartilhadas entre muitos sujeitos e aumentar o potencial de inteligência da humanidade.
Os fatores citados tende a mudar os problemas da educação e da formação, pois devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos sendo emergentes, abertos, contínuos, em fluxo e reorganizando de acordo com os objetivos ou contextos individuais.
O autor cita que são necessárias duas grandes reformas nos sistemas de educação e formação. A primeira é imprescindível encontrar um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens individuais e coletivas em rede. O professor estimula os alunos a construírem o conhecimento coletivamente. A segunda diz respeito ao reconhecimento da bagagem já adquirida pelo aluno. As ferramentas do ciber espaço permitem pensar vastos sistemas de testes automatizados acessíveis a qualquer momento e em redes de transações entre oferta e procura de competência.
As ferramentas do ciberespaço permitem pensar amplos sistemas de testes automatizados abertos a qualquer momento e em redes de transações entre oferta e procura de competência. A web oportuniza cada indivíduo expo o seu pensamento de maneira virtual, uma vez que tudo se encontra no mesmo plano e no entanto tudo é diferenciado. Não existe hierarquia absoluta, cada site é um agente de seleção ou hierarquização parcial, a web articula uma multiplicidade aberta de opiniões e está em constante mutação.
Atualmente, percebe-se com evidência que o conhecimento passou definitivamente a ser incontrolável. No ciberespaço, o saber não pode mais ser concebido como algo contemplativo ou metafísico, ele se torna ainda mais aparente e mesmo palpável em tempo real, uma comunicação direta por mundos virtuais. Nele a interação entre os sujeitos continua sendo uma forma de troca de informações, de comunicação. O ciberespaço é considerado a região dos mundos virtuais, por meio do qual as comunidades descobre e constrói seus objetos e conhecem a si mesmas como coletivos inteligentes simultaneamente.
A interconexão em tempo real de todos com todos é certamente a causa da desordem, mas é também a condição de existência de soluções práticas para os problemas de orientação e de aprendizagem no universo do saber em fluxo. Essa interconexão beneficia os processos de inteligência coletiva nas comunidades virtuais e os sujeitos se encontram menos desamparados frente a era virtual. O ideal mobilizador da informática não é mais a inteligência artificial, mas sim a inteligência coletiva, as energias intelectuais é tornar o conhecimento acessível a todos independente de onde o indivíduo se encontre.
Portanto, o ciberespaço tende a torna-se a principal base de produção, transação e gerenciamento econômico. Brevemente será o principal equipamento coletivo internacional da memória, pensamento e comunicação da humanidade. Será o mediador imprescindível da inteligência coletiva, pois com ele surgem gêneros de conhecimentos inesperados, novos critérios de avaliação para orientar o saber e todos deverão considerá-lo.
De acordo com Pierre Lévy no capítulo XI do livro Cibercultura, as escolas e universidades “virtuais” gastam menos do que as instituições que oferecem ensino “presencial”. A distinção entre ensino presencial e o ensino a distância tende a ser cada vez menos pertinente, uma vez que a interação virtual está sendo progressivamente integrado às formas mais clássicas de ensino. As características da aprendizagem a distância são semelhantes às da sociedade da informação.
Observa-se que diante desta mudança de modalidade de ensino, que a principal responsabilidade do professor não pode mais ser uma propagação dos conhecimentos, pois agora é realizada de maneira mais eficiente por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de estimular a aprendizagem e o pensamento do educando, ele torna-se um animador da inteligência coletiva.
O grande foco da cibercultura é a mudança de uma educação e uma formação estritamente institucionalizada para uma situação de troca generalizada dos saberes, o ensino da sociedade por ela mesma, de reconhecimento autogerenciado, móvel e contextual das competências. Em meio a estas circunstâncias a atuação dos governantes deveria garantir a toda população uma formação elementar de qualidade e o acesso aberto e gratuito a espaços culturais virtuais.
Percebe-se que hoje em dia o profissional de qualquer área necessita constantemente de buscar novos conhecimentos, atualizar-se diante deste mundo globalizado e informatizado. Os sujeitos adquirem vários conhecimentos na gênese de sua carreira profissional e muitos deles ficam antiquados durante ou no final de uma trajetória profissional. Alguns são instigados a mudar de ofício várias vezes em suas carreiras, e a própria noção de profissão torna-se cada vez mais problemática. Então, seria melhor raciocinar em termos de competências variadas das quais cada um possui a sua, portanto, cada um tem a função de manter e enriquecer a sua durante a vida.
Ainda segundo Pierre Lévy no capítulo XII do mesmo livro, as árvores de conhecimentos são um método informatizado para gerenciar competências em diversos setores da sociedade, em cada comunidade a árvore cresce de maneira distinta. Da mesma maneira como a cibercultura as árvores de conhecimentos propõem uma abordagem universal. Esta árvore desenvolve e se transforma na mesma proporção em que as competências da comunidade evoluem. A árvore do conhecimento é dividida em três partes: tronco, folhas e galhos. No tronco são colocados os saberes fundamentais, nas folhas são expostos os saberes muito especializados de fim de cursos e os galhos é a reunião das competências (habilidades comportamentais) individuais.
O arranjo do saber divulgado por uma árvore não é fixa, ela reflete o conhecimento coletivo de um grupo e vais se modificando de acordo com novos conhecimentos. A representação em árvores de conhecimentos propõe a produção de um lugar do saber sem isolamento, em reorganização constante de acordo com os contextos e os usos. Nota-se que desta maneira os indivíduos conquistam uma melhor posição no “espaço do saber” na sociedade em que está inserido podendo assim construir suas próprias táticas de aprendizagem.
Sendo assim, princípio das árvores de competências tende a colaborar na luta contra a exclusão e o desemprego ao beneficiar uma melhor adequação da formação para o emprego, pois, trata-se de uma ferramenta a serviço da sociedade pela permuta dos saberes e ofício das competências o que pode favorecer para legitimar a qualificação.
A interconexão em tempo real de todos com todos é certamente a causa da desordem, mas é também a condição de existência de soluções práticas para os problemas de orientação e de aprendizagem no universo do saber em fluxo. Essa interconexão beneficia os processos de inteligência coletiva nas comunidades virtuais e os sujeitos se encontram menos desamparados frente a era virtual. O ideal mobilizador da informática não é mais a inteligência artificial, mas sim a inteligência coletiva, as energias intelectuais é tornar o conhecimento acessível a todos independente de onde o indivíduo se encontre.
Portanto, o ciberespaço tende a torna-se a principal base de produção, transação e gerenciamento econômico. Brevemente será o principal equipamento coletivo internacional da memória, pensamento e comunicação da humanidade. Será o mediador imprescindível da inteligência coletiva, pois com ele surgem gêneros de conhecimentos inesperados, novos critérios de avaliação para orientar o saber e todos deverão considerá-lo.
De acordo com Pierre Lévy no capítulo XI do livro Cibercultura, as escolas e universidades “virtuais” gastam menos do que as instituições que oferecem ensino “presencial”. A distinção entre ensino presencial e o ensino a distância tende a ser cada vez menos pertinente, uma vez que a interação virtual está sendo progressivamente integrado às formas mais clássicas de ensino. As características da aprendizagem a distância são semelhantes às da sociedade da informação.
Observa-se que diante desta mudança de modalidade de ensino, que a principal responsabilidade do professor não pode mais ser uma propagação dos conhecimentos, pois agora é realizada de maneira mais eficiente por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de estimular a aprendizagem e o pensamento do educando, ele torna-se um animador da inteligência coletiva.
O grande foco da cibercultura é a mudança de uma educação e uma formação estritamente institucionalizada para uma situação de troca generalizada dos saberes, o ensino da sociedade por ela mesma, de reconhecimento autogerenciado, móvel e contextual das competências. Em meio a estas circunstâncias a atuação dos governantes deveria garantir a toda população uma formação elementar de qualidade e o acesso aberto e gratuito a espaços culturais virtuais.
Percebe-se que hoje em dia o profissional de qualquer área necessita constantemente de buscar novos conhecimentos, atualizar-se diante deste mundo globalizado e informatizado. Os sujeitos adquirem vários conhecimentos na gênese de sua carreira profissional e muitos deles ficam antiquados durante ou no final de uma trajetória profissional. Alguns são instigados a mudar de ofício várias vezes em suas carreiras, e a própria noção de profissão torna-se cada vez mais problemática. Então, seria melhor raciocinar em termos de competências variadas das quais cada um possui a sua, portanto, cada um tem a função de manter e enriquecer a sua durante a vida.
Ainda segundo Pierre Lévy no capítulo XII do mesmo livro, as árvores de conhecimentos são um método informatizado para gerenciar competências em diversos setores da sociedade, em cada comunidade a árvore cresce de maneira distinta. Da mesma maneira como a cibercultura as árvores de conhecimentos propõem uma abordagem universal. Esta árvore desenvolve e se transforma na mesma proporção em que as competências da comunidade evoluem. A árvore do conhecimento é dividida em três partes: tronco, folhas e galhos. No tronco são colocados os saberes fundamentais, nas folhas são expostos os saberes muito especializados de fim de cursos e os galhos é a reunião das competências (habilidades comportamentais) individuais.
O arranjo do saber divulgado por uma árvore não é fixa, ela reflete o conhecimento coletivo de um grupo e vais se modificando de acordo com novos conhecimentos. A representação em árvores de conhecimentos propõe a produção de um lugar do saber sem isolamento, em reorganização constante de acordo com os contextos e os usos. Nota-se que desta maneira os indivíduos conquistam uma melhor posição no “espaço do saber” na sociedade em que está inserido podendo assim construir suas próprias táticas de aprendizagem.
Sendo assim, princípio das árvores de competências tende a colaborar na luta contra a exclusão e o desemprego ao beneficiar uma melhor adequação da formação para o emprego, pois, trata-se de uma ferramenta a serviço da sociedade pela permuta dos saberes e ofício das competências o que pode favorecer para legitimar a qualificação.
MARINA NEVES LOIOLA DA SILVA
Sobre a nova relação com o saber, são importantes as observações que Lévy faz sobre os novos paradigmas da atualidade: ¾ competências profissionais que se tornam obsoletas ao longo do tempo, a nova natureza do trabalho que valoriza a transação dos conhecimentos (aprender, transmitir, produzir), novas formas de acesso à informação e novos estilos de raciocínio e conhecimento. Para ele, estes paradigmas nos mostram a necessidade de duas reformas fundamentais nos sistemas de educação e formação: o uso da Educação a Distância e o reconhecimento das novas formas de aprendizagem através das experiências social e profissional e não mais somente através das formas tradicionais escolares
e acadêmicas.
Para Lévy, o professor deve sair da posição de fornecedor direto de conhecimentos para um animador da inteligência coletiva de seus grupos. Os alunos não toleram mais o antigo modelo de cursos rígidos e uniformes, padronizados sem levar em conta individualidades e as necessidades reais. É a transição de uma educação institucionalizada para uma troca generalizada de saberes.
Como na web não há hierarquia absoluta, os sites encontram-se num mesmo plano, há inúmeras fontes e transformações permanentes. Para que a multiplicidade de informações não se torne um caos, são necessários novos instrumentos de pesquisas e indexação, como a filtragem cooperativa das informações. Lévy cita “O Segundo Dilúvio”, de Roy Ascott, onde o autor metaforicamente fala de um dilúvio de informações sem vazantes e da necessária adaptação a essa desordem. E que nada indica haver um caminho de retorno à terra firme, onde o conhecimento é totalizável e adicionável. Para salvar algo deste dilúvio, não há como construir uma arca com os conhecimentos principais, pois a necessidade de reconstruir totalidades parciais são pessoais e independentes. Pode-se falar em construir várias barcas e arcas, diferentes e provisórias, que se chocam, se misturam, se fundem sobre as águas deste dilúvio.
O ciberespaço é hoje o portador direto do conhecimento, pois através dele as comunidades descobrem e formam seus objetos e se identificam como coletivos inteligentes. Na evolução do domínio do saber este já esteve na oralidade, quando os mais velhos eram tidos como sábios detentores do conhecimento. Após surgimento da escrita, os livros e as bibliotecas tiveram este domínio.
Entre as novidades trazidas pela cibercultura, a simulação é um destaque.Permite o compartilhamento, negociação e redefinição de modelos mentais comuns. Não substitui os raciocínios humanos, mas aumentam a capacidade de imaginação e raciocínio. Ajuda à memória de curto prazo e imaginação, pois varia vários parâmetros de um modelo e permite avaliar as conseqüências dessas variações. A simulação ajuda na formulação e teste de hipóteses sem a pretensão de substituir a experiência.
O objetivo da informática não é mais a inteligência artificial, mas a inteligência coletiva, através da interconexão dos computadores mundiais, o ciberespaço.
Os modelos tradicionais não cabem mais, as pessoas mudam de profissões ao longo da vida, as escolhas não são mais irrevogáveis. Agora a transação de informações é integrante de qualquer atividade profissional. O savoir-faire, competências e conhecimentos são a principal fonte atual de riquezas da sociedade.
Lévy e Authier criaram as árvores de conhecimentos, métodos informatizados para gerenciamento global das competências em empresas, escolas, associações, bolsas de emprego e coletividades locais. Estas árvores de conhecimentos estão sendo testadas na Europa e através dela, cada membro de determinada comunidade tenha a diversidade de suas competências, como habilidades comportamentais, conhecimentos teóricos e savoir-faire. Tais saberes não necessariamente são classificados por sua validade acadêmica formal. Segundo Pierre Lévy, as Árvores de Conhecimentos são uma hipótese de democracia que se encaixa na atual sociedade, voltada para a informação e a comunicação rápida.
A dinâmica das árvores de conhecimentos funciona de forma organizada e dinâmica. Os brevês relativos a saberes básicos são colocados no "tronco”. Os brevês de saberes muito especializados de fim de curso formam as “folhas”. Os “galhos” reúnem as competências quase sempre associadas nas listas individuais de competências dos indivíduos. Porém a organização de um saber expresso por uma árvore não está fixada de uma vez por todas, ela reflete a experiência coletiva de um grupo humano e vai portanto, evoluir com esta experiência.
Cada integrante tem uma imagem pessoal na árvore, chamada de “brasão”, para marcar que a verdadeira nobreza de hoje é conferida pela competência. As pessoas ganham assim uma melhor apreensão da sua situação no “espaço do saber” das comunidades às quais elas participam e podem elaborar, com conhecimento de causa, suas próprias estratégias de aprendizagem.
As árvores de conhecimento são um projeto para o futuro, a ser implantado a longo prazo, à medida também que o acesso aos novos meios tecnológicos se torne mais amplo.
LEILA VIGNOLI
No texto de Pierre Lévy há um relato que implica na realidade de nossas vidas como as tecnologias intelectuais. O trabalho nos ajuda a aprender e transmitir conhecimentos o tempo todo e estas tecnologias estão inseridas dentro desta gigante transformação da mente humana. Tudo que se faz são fruto das redes ou os programas atribuídos a ela. Hoje as novas tecnologias atingem um grande número de pessoas que anos atrás nunca tinham escutado a palavra internet.
Sabemos que a tecnologia se faz presente dentro da educação, como exemplo, o autor relata sobre a EAD (Ensino Aberto a Distância) que prioriza a aprendizagem coletiva em redes. Diante da frase que o autor nos coloca, não concordo quando ele relata sobre a EAD que “Mas o essencial se encontra em um novo estilo de pedagogia” (LEVY, pág.158). Porque a meu ver o interessante é a forma pedagógica de ensinar que vivemos até hoje nas salas de aula. Ainda acredito que se aprende muito mais com o professor presencial, onde podemos tirar a qualquer hora todas as dúvidas, logo que são geradas e o convívio direto com o professor nos dá mais credibilidade naquilo que acreditamos. Pode até ser que esta pedagogia seja a nova ferramenta do conhecimento futuro, já tão perto, pois podemos ver várias instituições que atuam não ensino à distância, mas, ainda acredito que o conhecimento como troca de saberes e experiências não é tão humanamente reconhecido como o que praticamos dentro das salas de aula, na interação como o professor e o aluno. Talvez e bom base no que autor diz esta possa ser a forma mais lucrativa com educação, quando ganha estudantes atingindo um professor para cada cem ou duzentos alunos por hora interagindo em suas máquinas de onde quer que estejam, mas com certeza não é para mim a forma mais correta de se aprender, de se transformar humanamente.
Isto não me implica em falar que não aprendemos com as redes, pelo contrário elas auxiliam no conhecimento sim, trazem muitas informações que nos remete ao um mundo onde é possível o conhecimento ao todo instante, mas o meu ponto de vista é que para a educação tudo deve ser mediado, tanto o conhecimento virtual quanto o conhecimento retirado dentro da sala de aula.
A Web, como trata o autor é um conjunto de elementos que agregada a outros links resulta em uma vasta corrente de informações em rede. Ele entende que há uma relação confusa neste mundo de informações e cita a visão de outro autor como Roy Ascott, onde ele fala sobre o que podemos chamar de “dilúvio de informações” que a partir do século XX tornou-se indomável. Mas, contudo devemos entender que a relação com estes saberes nos cobra uma postura mais elevada onde aprendemos com a demanda e temos a capacidade de saber lidar com estas informações. Hoje até a diversão que a rede proporciona permite conhecer outras comunidades, populações em tempo real.
Para Pierre Lévy caracteriza a tecnologia intelectual acrescida ao aumento da inteligência como modos de conhecimento que levam a Cibercultura. Concordo com o autor quando ele retrata a informática é um “processo de inteligência coletiva” quando usamos para aprender a comunicação e a busca de informações. E aprender com “juízo” ou, seja usar de forma moderada sem concretizar vícios. Além da interatividade através de jogos, sites de relacionamento, comunicação e informação, já sabemos que a informática está inserida nos processos de educação.
XI – As mutações da educação e a economia do saber
Estes processos de educação informatizados entram com maior força dentro das instituições. É e nesta demanda que o autor enfatiza que este tipo de educação é mais rentável do que a tradicional a qual estamos acostumados, ou seja, o presencial. As universidades colocam a disposição ferramentas interativas de trabalho para que influenciem a inteligência coletiva. Desta forma ele configura o ensino a distancia como o auge das comunicações e o professor que atua neste tipo de ensino têm que ser um profissional bem atualizado e familiarizado com estes métodos de ensino. Já as máquinas são entendidas como ferramentas para pesquisas, produção de textos imagens e sons.
A Cibercultura apresenta uma questão de preocupação com os poderes políticos no sentido de colocar a informatização no alcance de todos, mas, com qualidade na formação de cada indivíduo. Acredito que é necessário e muito importante que se chegue este ensino aos acessos de mais necessidades, mas, não podemos esquecer que onde há pobreza já é difícil ter o acesso ao mínimo que é uma escola com condições de funcionamento ou até mesmo professores para dar aula, imagino que deve ser muito mais difícil que esta mesma escola vá ter condições de ser informatizada.
Durante nossa trajetória de vida estamos sempre em aprendizado, isto faz parte do desenvolvimento das nossas competências. O trabalho é o nosso maior legado e as relações favoráveis a nossa integração social. Neste sentido o autor enfoca os grandes e os pequenos processos de aprendizagem e que as experiências sociais e profissionais serviriam como qualificação dos indivíduos. O reconhecimento dos saberes favorece estas relações de aprendizagem, os savoir-faire são considerados grande fonte de riquezas para muitas empresas. As competências aplicadas ao reconhecimento dos diplomas favorecem a aplicação das comunicações através do ciberespaço.
XII – As árvores de conhecimentos, um instrumento para a inteligência coletiva
na educação e na formação
O autor relata sobre a aprendizagem e a inteligência coletiva que nos coloca diretamente interligados em relação com o saber que formam a árvore do conhecimento, alinhada a competência, não só utilizada em escola, mas, principalmente também utilizada em empresas.
As habilidades comportamentais, os conhecimentos teóricos e os saberes savoir-faire são compreendidos pelo autor como competências. Estas competências quando evoluem ou crescem favorecem também para uma evolução dos crescimentos das arvores dos conhecimentos. Onde os saberes básicos e os muitos especializados tomam uma dimensão mais expressiva dentro da experiência coletiva humana. Sem deixar ressaltar que cada indivíduo possui sua própria imagem pessoal que é intransferível. No espaço do saber a competência é atribuída a imagem pessoal. Esta competência pode ser substituída até em diploma, revela o autor. A qualificação implica em permitir todos dos tipos diferentes de aprendizagem, tornando o indivíduo acessível pela rede. E mais, cada país desenvolve sua rede de competências como sendo validadas ou ao a um diploma.
Izabel Cristina dos Santos Araújo
A presente resenha apresenta aspectos do livro Cibercultura (1999), cujo autor é Pierre Levy. Especificamente, serão tratados neste texto os capítulos X – A Nova Relação com o Saber; XI – As Mutações da Educação e a Economia do Saber e XII – As árvores de conhecimentos, um instrumento para a inteligência coletiva na educação e na formação. De modo geral, pode-se afirmar que o texto trata das conseqüências socioculturais da universalização da informação.
O autor afirma que as reflexões futuras sobre os sistemas de educação e formação devem contemplar previamente uma análise das atuais condições da relação com o saber. São destacadas, a partir daí, três constatações: a grande velocidade de surgimento e de renovação dos saberes; a nova natureza do trabalho e a capacidade do ciberespaço em suportar tecnologias intelectuais que amplificam e modificam funções cognitivas humanas.
As novas tecnologias da inteligência individual e coletiva alteram significativamente o problema da educação e da formação. A aprendizagem, então, não pode ser mais planejada e definida com antecedência. É preciso criar novos modelos do espaço dos conhecimentos que atendam às demandas das novas tecnologias. Daí surge a necessidade de duas grandes reformas nos sistemas de educação e formação. A primeira seria a habituação aos mecanismos de EAD – Ensino Aberto e a Distância – e a segunda diz respeito ao reconhecimento das experiências adquiridas pelos indivíduos.
Tratando-se de tecnologia digital, o texto destaca a World Wide Web, um dos principais eixos de desenvolvimento do ciberespaço, tendo a página da Web como uma das partes que a integram. Na Web é possível encontrar vários tipos de informações diferentes. Não existe uma hierarquia na Web, contudo, cada site é um agente de seleção.
A Web está em constante atualização e comporta uma gama de informações, o que o autor denomina “dilúvio de informações”. Diante dessa grande quantidade de informações pode-se dizer que o “todo” no ciberespaço é algo fora de alcance. Cada usuário deve, nesse sentido, estabelecer seus pontos de interesse e seus critérios de seleção de conteúdos. Por meio das páginas da Web são expressas idéias, saberes, etc., nelas acontece diversas trocas de conhecimento e uma multiplicidade de relações. Isso torna a interação no ciberespaço uma forma de comunicação.
Dentre as modalidades de conhecimentos originados pela cibercultura, a simulação é a que possui maior destaque. A simulação se conceitua como uma tecnologia intelectual que amplia a imaginação individual e permite que grupos compartilhem e melhorem modelos mentais comuns. A fim de ampliar e transformar certas capacidades cognitivas humanas a informática torna externa parte dessas faculdades em suportes digitais. As tecnologias intelectuais devem ser concebidas como pontos de articulação e entrosamento e não de substituição.
O que mobiliza a informática não é mais a inteligência artificial, seu ideal agora é a inteligência coletiva. O ciberespaço permite uma conexão com pessoas e computadores de todo o mundo, pode isso pode tornar-se a principal ferramenta utilizada para transações e gerenciamentos econômicos. Em pouco tempo será o principal equipamento internacional coletivo de memória, pensamento e comunicação. Com base nestas informações é relevante dizer que qualquer sistema ou política de educação deverá considerar essas informações.
No capítulo que trata das mutações da educação e a economia do saber o autor faz considerações sobre os sistemas educativos. Conforme o autor, os sistemas educativos atuais estão contidos por vinculações no que diz respeito a velocidade, quantidade e diversidade dos saberes. A demanda por formação, numa análise quantitativa, é muito maior que a oferta. Contudo, não é possível aumentar a quantidade de professores proporcionalmente à demanda de formação, que é cada vez maior e mais diversa.
Com essa grande demanda se faz necessário encontrar soluções que utilizem técnicas para ampliar o esforço pedagógico dos professores e dos formadores. Recursos tecnológicos podem auxiliar este processo. Seriam eles: audiovisual, multimídia, ensino assistido por computador, etc. Outra alternativa seria as escolas e universidades virtuais que tem como principal vantagem o menor custo se comparadas ao ensino presencial.
A cada dia é maior tanto pelas universidades quanto pelas escolas primárias e secundárias, a possibilidade de navegar pela internet. O ensino a distancia e o ensino presencial estão cada dia mais próximos, graças às novas tecnologias. O uso de redes de telecomunicação e da interatividade vem sendo incorporado pelas formas mais tradicionais de ensino.
A aprendizagem coletiva necessita de uma mudança qualitativa nos processos de aprendizagem. O professor, neste caso, tem um novo papel no processo de ensino – aprendizagem cabe a ele compartilhar as informações e os materiais de que dispõe, além de incentivar a aprendizagem e o pensamento. Sua competência passa a ser a de animador da inteligência coletiva, seu trabalho será voltado para o acompanhamento e a gestão das aprendizagens.
As cogitações sobre o impacto das novas tecnologias na educação têm diversos eixos de pensamentos. Em uma destas abordagens os computadores são considerados ferramentas de comunicação, de pesquisa de informações, de cálculos de produção de mensagens a serem utilizados pelos estudantes. No entanto o que o autor toma por relevante é a discussão sobre como manter as práticas pedagógicas atualizadas diante de novos processos de transação de conhecimentos. Defende que os sistemas de educação precisam acompanhar conscientemente as mudanças ocorridas frente às novas tecnologias, e rever o papel do professor e do aluno.
A última abordagem a ser feita diz respeito às árvores do conhecimento, que são definidas pelo autor como um “método informatizado de para o gerenciamento global das competências nos estabelecimentos de ensino, empresas, bolsas de emprego, coletividades locais e associações” (pg. 177). Nas árvores do conhecimento os saberes básicos constituem o tronco, os saberes especializados são as folhas, e os galhos contemplam as competências individuais. A disposição do saber expressa pela árvore não é fixa, ela reproduz a experiência coletiva de determinado grupo e evolui com essa experiência.
Enfim pode-se dizer que a cibercultura provém de relações sociais no espaço eletrônico virtual. O ponto principal instigado pela cibercultura é o da transformação de uma educação e uma formação institucionalizada, para uma situação de troca generalizada de saberes.
Em minha opinião o autor do texto deixa bem claro e faz considerações relevantes e pertinentes no que diz respeito à inserção das novas tecnologias no campo da educação e da formação. Realmente existe uma resistência por parte da sociedade em apreender, utilizar e explorar os recursos disponibilizados pelas novas tecnologias. Este fato é compreensível tendo em vista que algumas pessoas ainda têm a noção de substituição do humano pelo artificial. Cabe a nós, usuários, estarmos sempre atualizados, bem informados e atentos as mudanças que ocorrem no campo do saber. Explorar os recursos ofertados pelas novas tecnologias a favor da educação e da formação é essencialmente necessário.
Gizele Morán Valeriano Silveira
Percebe-se que o conhecimento utilizado em todos os campos científicos, devido às rápidas mudanças globais que acontecem atualmente, passou a ser modificado com uma velocidade assustadora, o que provocou um processo de exclusão e de “exclusão temporária” de algumas pessoas, as novas tecnologias e outros processos modernos. Isto não significa que só alguns terão acesso ao que é moderno e novo, mas, sim que existem pessoas que ainda não conseguiram acompanhar a velocidade das mudanças tecnológicas.
Os processos educativos básicos, de ensino médio e superior, são alguns dos “mecanismos” que necessitam de reformulações, a fim de proporcionar aos educandos, meios de acompanhar as novas formas de conhecimento, e de saber utilizar esse conhecimento no mercado de trabalho e em seu cotidiano.
Hoje quando se fala em ciberespaço, indiscutivelmente falamos da World Wide Web, esta ferramenta possibilitou a criação, interação e desenvolvimento de diversas formas de comunicação entre usuários de todo o mundo, como se observa na apresentação do texto ciberespaço. Considero esta ferramenta, indispensável nos dias atuais, pois, praticamente tudo que realizamos possui algum vínculo não só com a “www”, mas, também com os computadores que estão espalhados por todos os lados.
Um mundo de informações e possibilidades é o que encontramos na rede Web, que pertence a um e a todos ao mesmo tempo, penso que possui uma infinidade de possibilidades de interação e exploração. Pode-se dizer que a rede Web está em constante mutação, o que causa a “impossibilidade parcial” de controle deste mecanismo.
O surgimento da World Wide Web, proporcionou a expansão/ divulgação do conhecimento por todas as partes do planeta, o que não era pretendido nos séculos passados. No texto é possível perceber que o ciberespaço, já não pode mais ser considerado como abstrato, pois, as relações nele estabelecidas, já são consideradas equivalentes as que são realizadas em nossa realidade cotidiana fora da Web.
O termo ecologia cognitiva que é citado no texto, nos mostra, que mais do que possuir meios de comunicação super desenvolvidos e de extrema usabilidade, precisamos saber usá-los de forma coerente, pois, a ecologia cognitiva pode favorecer certos “atores”/ indivíduos dentro dos processos de exploração do saber.
O conhecimento na nova era da cibercultura, passa a ter um significado incomensurável, pois, ao longo da história formas distintas de conhecimento foram estudadas e até hoje são praticadas e vividas. A cibercultura traz uma proposta inovadora de tecnologia que pode ser dita como intelectual, pois, cria a possibilidade de expansão e ampliação de habilidades individuais e coletivas por meio de ferramentas consideradas digitais ou robóticas.
É importante frisar que as técnicas de simulação que tendem a utilizar as hipóteses de forma surpreendente para poupar tempo em pesquisas científicas, não substituem o raciocínio humano, nem a experiência, apesar de sugerir uma forma de analisar inúmeras possibilidades em um curto prazo de tempo.
A funcionalidade e o poder de expansão do ciberespaço é indiscutível, dentro de alguns anos todos os mecanismos políticos, sociais e culturais essenciais à população, terão que se adequar a esta nova ferramenta que será sem dúvida o novo pilar das comunicações e relações sociais.
Diante da constante e maciça procura por educação no mundo atual em todos os países cresce a necessidade de se promover formas de ensino dentro de padrões diversificados e flexíveis. Pode-se dizer, que as escolas e universidades virtuais tem custo abaixo das presenciais. Além da necessidade de qualificação, é preciso haver também a diversificação dos cursos oferecidos.
Existem atualmente instituições educativas que procuram inserir seus alunos nos ciberespaços, por entender que estes são indispensáveis para o desenvolvimento pleno de seus alunos. A aprendizagem a distância é uma realidade que vem crescendo dentro de instituições educativas e empresariais, em breve, serão uma realidade eficaz e de menor custo comparado ao ensino presencial.
As novas ferramentas ofertadas pela “www” além de proporcionar novas formas de aprendizagem aos educandos proporcionam também uma formação contínua aos professores que utilizam ferramentas virtuais, já que, a partir das consultas que podem ser feitas a “www” eles tem a oportunidade de acessar as informações atualizadas a qualquer momento. Cabe aos professores realizar a mediação necessária para que os alunos tenham como absorver os conhecimentos dos ciberespaços e proporcionar que estes saibam utilizar e assimilar seus métodos e conteúdos.
Uma questão importante deve ser abordada com cuidado quando se fala nas alterações da educação “presencial” para a educação à “distância”: a qualidade. È necessário também adequar novos métodos de avaliação e validação dos novos saberes, como informa o autor:
“Usar todas as novas tecnologias na educação e na formação sem mudar em nada os mecanismos de validação das aprendizagens seria equivalente a inchar os músculos da instituição escolar bloqueando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de seus sentidos e de seu cérebro”.(LEVY, 1999, p.175)
O poder público deve oferecer a sociedade um ensino de qualidade, gratuito com todas as possibilidades de assimilação e integração ao conhecimento. Além disso, as profissões atualmente têm sofrido com mudanças bruscas e rápidas, que fazem com que cursos fiquem obsoletos com uma rapidez assustadora, o texto apresenta como uma saída à formação contínua dos profissionais que estão em processo de formação.
O termo “árvore de conhecimentos” é apresentado como uma forma de gerenciar as novas formas de saber e as competências que circulam em espaços como empresas, estabelecimentos de ensino e outros. Nota-se a existência de diversas formas de conhecimento, a maneira como este conhecimento é empregado é que mostra a situação que o saber ocupa dentro um contexto, o que leva o direcionamento para a aquisição de determinada competência.
Dentro da realidade em que estamos inseridos, as competências possuem um papel de destaque, tanto nos espaços educativos quanto nos espaços empresariais. A novas formas de conhecimento podem ser considerados instrumentos para que os indivíduos que as utilizam possam adquirir e moldar suas competências.
Ainda com relação à árvore de competências, nota-se que a mesma tem a capacidade de criar mecanismos capazes de minimizar formas de exclusão e de desemprego, empregando formas cooperativas e personalizadas para adaptar e inserir indivíduos em espaços aos quais os mesmo não possui acesso.
Uma avaliação de competências adquiridas por estudantes foi um projeto realizado na Europa e acabou por revelar que o estudante reflete sobre as competências que almeja adquirir, mas somente depois busca informações sobre as matérias específicas que podem acrescentar em seu conhecimento.
Os “brevês” utilizados para medir e qualificar as competências dos estudantes avaliados demonstra que os estudantes possuem as mesmas linguagens (brêves), porém, eles possuem capacidades/conhecimentos diferentes. As especificidades de cada ambiente demonstram que por mais que os recursos utilizados em faculdades e universidades européias sejam semelhantes, cada estudante molda e assimila o conhecimento que lhe é repassado.
A iniciativa de tentar unir, ou normalizar os diplomas ou títulos adquiridos na Europa ou mesmo em outras partes do planeta, segundo o autor não deve entendida como uma proposta negativa, pois, os brevês de cada comunidade comuns e ao mesmo tempo específicos, podendo assim, circular por outras comunidades sem que haja prejuízos aos que apresentem particularidades.
O gerenciamento de propostas para a aquisição de novas competências pode ser entendido como uma inovação, já que, trabalhos diferentes podem ser realizados visando a socialização e por meio da aprendizagem, e representar a luta social contra a exclusão. Por outro lado, processos podem ser desenvolvidos objetivando a qualificação e formação de indivíduos. Paralelamente os dois com objetivos que visam o desenvolvimento e formação universal.
Cássio Fernandes Câmara
A NOVA RELAÇÃO COM O SABER
O contexto atual é marcado pela velocidade das informações e pela facilidade do acesso a elas. Diante disso, saberes que adquirimos durante nosso percurso estudantil e profissional ficarão obsoletos ao final de nossa carreira.
Se antes deveríamos estar sempre atualizados, agora a moda é estar conectado, pois a notícia é instantânea.
As novas tecnologias vêm romper com parâmetros e acrescentar um novo e sofisticado meio de comunicação, o mundo virtual. Ele insere novos vocábulos em nossa gramática e nos obriga a quebrar resistências e aderir ao mundo “on-line”.
As ferramentas do ciberespaço permitem buscas avançadas, encontramos nele também um novo modelo de pedagogia que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. O professor então é um animador da inteligência coletiva em vez de um fornecedor direto de conhecimento.
Nesse mundo o conhecimento tornou-se intotalizável, indominável e pode ser acessado de qualquer parte do planeta. Futuramente os costumes antigos serão conhecidos pelas gerações precedentes por meio do ciberespaço, não somente pela literatura ou por um “velho”, como acontecia na antiga sociedade.
Dentre as possibilidades que o mundo virtual oferece, está presente a simulação, proporcionando interatividade com jogos, nas atividades de pesquisa, de criação industrial, de gerenciamento e de aprendizagem. Na pesquisa seu interesse não é só o de tomar o lugar da realidade, mas o de permitir a formulação e a exploração rápida de grande quantidade de hipóteses.
Como diz o autor, “com esse novo suporte de informação e comunicação emergem gêneros de conhecimentos inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento do conhecimento.
AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
O contexto atual é marcado pela velocidade das informações e pela facilidade do acesso a elas. Diante disso, saberes que adquirimos durante nosso percurso estudantil e profissional ficarão obsoletos ao final de nossa carreira.
Se antes deveríamos estar sempre atualizados, agora a moda é estar conectado, pois a notícia é instantânea.
As novas tecnologias vêm romper com parâmetros e acrescentar um novo e sofisticado meio de comunicação, o mundo virtual. Ele insere novos vocábulos em nossa gramática e nos obriga a quebrar resistências e aderir ao mundo “on-line”.
As ferramentas do ciberespaço permitem buscas avançadas, encontramos nele também um novo modelo de pedagogia que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. O professor então é um animador da inteligência coletiva em vez de um fornecedor direto de conhecimento.
Nesse mundo o conhecimento tornou-se intotalizável, indominável e pode ser acessado de qualquer parte do planeta. Futuramente os costumes antigos serão conhecidos pelas gerações precedentes por meio do ciberespaço, não somente pela literatura ou por um “velho”, como acontecia na antiga sociedade.
Dentre as possibilidades que o mundo virtual oferece, está presente a simulação, proporcionando interatividade com jogos, nas atividades de pesquisa, de criação industrial, de gerenciamento e de aprendizagem. Na pesquisa seu interesse não é só o de tomar o lugar da realidade, mas o de permitir a formulação e a exploração rápida de grande quantidade de hipóteses.
Como diz o autor, “com esse novo suporte de informação e comunicação emergem gêneros de conhecimentos inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento do conhecimento.
AS MUTAÇÕES DA EDUCAÇÃO E A ECONOMIA DO SABER
Atualmente a demanda de alunos que procuram por uma escola é grande. Aumentar o número de professores parece inviável. A aprendizagem à distância vem atender essa demanda de alunos e suas peculiaridades, já que ela também sofre uma profunda mutação qualitativa no sentido de uma necessidade crescente de diversificação e personalização.
As escolas e universidades vêm cada vez mais inserindo seus alunos no mundo virtual, oferecendo aos estudantes a possibilidade de navegar no oceano de informação e de conhecimento acessível pela INTERNET. O professor deverá afirmar o seu papel de animador da Inteligência coletiva dos grupos que estão a seu cargo. Toda essa mudança traz questionamentos sobre as atuais práticas pedagógicas, e sobretudo os papéis de professor e de aluno.
Aprender uma profissão na juventude para exercê-la durante o restante da vida encontra-se ultrapassado. É melhor no atual momento raciocinar em termos de competências, buscando enriquecê-las durante toda a vida. Antes a pessoa era reconhecida por seu diploma, no futuro as diversas competências adquiridas pelos indivíduos irão alimentar as memórias coletivas que acessíveis on-line servirão como um suporte digital.
Cada vez o processo de aprendizagem acontece fora do sistema acadêmico, cabe aos sistemas de educação implementar procedimentos de reconhecimento dos saberes adquiridos na vida social e profissional. A educação deve se adequar aos uso das novas tecnologias, pois se não mudar em nada os mecanismos de validação das aprendizagens seria o equivalente a inchar os músculos da instituição escolar bloqueando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de seus sentidos e de seu cérebro. Essa evolução pode proporcionar interessantes efeitos de retorno sobre certos modos de formação escolar. A desregulamentação controlada do reconhecimento dos saberes estimularia uma socialização das funções clássicas da escola. Permitiria a todas as forças disponíveis que participassem do acompanhamento de trajetos de aprendizagem personalizada, adaptados aos diferentes objetivos e necessidades dos indivíduos e das comunidades envolvidas.
Existem grandes empresas que usam como recurso a política de gestão do saber. Conhecimentos, savoir-faire, competências são hoje a principal fonte da riqueza das empresas, das grandes metrópoles das nações.
Paralelo ao diploma é preciso imaginar modos de reconhecimento dos saberes que possam prestar-se a uma exposição na rede da oferta de competências e a uma conduta dinâmica retroativa da oferta pela demanda. A comunicação no ciberespaço pode ser útil nesse sentido.
AS ÁRVORES DE CONHECIMENTOS, UM INSTRUMENTO PARA A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
O saber vive nesse momento um processo de atualização, orientação de estudantes em um espaço flutuante e destotalizado, aprendizagens cooperativas, inteligência coletiva no centro de comunidades virtuais, desregulamentação parcial dos modos de reconhecimento dos saberes, gerenciamento dinâmico das competências em tempo real, fazem parte desse processo.
As árvores de conhecimentos são um método informatizado para o gerenciamento global das competências nos estabelecimentos de ensino, empresas , bolsas de emprego, coletividades locais e associações. Está em experimentação em países da Europa em grandes e médias empresas, universidades, escolas de administração, coletividades locais e conjuntos habitacionais, entre outros.
Nessa abordagem, cada membro de uma comunidade pode fazer com que toda a diversidade de suas competências seja reconhecida, mesmo as que não foram validadas pela escola. Crescendo a partir das autodescrições dos indivíduos, uma árvore de conhecimentos torna visível a multiplicidade organizada das competências disponíveis em uma comunidade.
A representação em uma árvore de conhecimentos permite a localização, por simples inspeção, da posição ocupada por determinado saber em um dado momento e os itinerários de aprendizagem possíveis para ter acesso a esta ou aquela competência.
O sistema de árvores de competências contribui para lutar contra a exclusão e o desemprego ao reconhecer os savoirs-faire daqueles que não possuem diploma, ao favorecer uma melhor adaptação da formação para o emprego, ao estimular um verdadeiro mercado de competência. Cada pessoa que autodefiniu ao obter um certo número de sinais de competência torna-se, ao mesmo tempo, acessível pela rede. Ela está indexada no espaço de navegação e pode ser contatada para trocas de saberes ou demandas de competências.
Como já disse anteriormente, o projeto árvore já é usado na Europa em processo de experimentação, nas escolas os cursos foram traduzidos em brevês, passou-se de uma lógica do ensino para uma abordagem em termos de competências adquiridas pelos estudantes. O objetivo proposto foi proposto atingido sem maiores dificuldades, sobretudo graças a uma conferência eletrônica on-line interconectando todos os participantes. A transposição dos cursos em brevês facilitou o crescimento das árvores de conhecimentos das universidades.
Com esse projeto é possível fundir, dividir, conectar árvores, mergulhar pequenas árvores em outras maiores. O espaço dos sinais de competências aqui proposto pode ser generalizado progressivamente, por extensão e conexão, sem nunca impor normas a priori.
Célia Dias de Andrade Bittencourt
Nos três capítulos intitulados “A nova relação com o saber”, “As mutações da educação e a economia do saber” e “As árvores de conhecimento, um instrumento para a inteligência coletiva na educação e na formação”, Pierre Lévy discute as interferências das novas tecnologias na educação e as decorrentes mudanças no campo do trabalho.
Pierre Lévy, inicia sua discussão tratando à respeito da velocidade nas mudanças dos saberes e do saber fazer. Para tanto, o autor constata que as competências adquiridas no início da vida profissional das pessoas, certamente estarão perdidas ao final da carreira. Nesse sentido, o trabalho exige a cada dia a produção de novos saberes. O autor aponta ainda, o ciberespaço como suporte das novas tecnologias intelectuais interferindo nas funções cognitivas do homem. Sendo que, tais tecnologias propiciam outras maneiras de acesso à informação e aos novos estilos de raciocínio e conhecimento.
Essas tecnologias interferem sobretudo nas chamadas “memórias dinâmicas”, estas quando disponíveis na rede podem ser acessadas por muitas pessoas, assim favorece a formação da inteligência coletiva. Tal dinâmica, juntamente com o saber fluxo e o trabalho-transação, modifica o processo da educação, demandando cada vez mais uma flexibilização no planejamento de ensino. Nesse sentido, a educação deixaria de ser um processo linear e passaria a ter um trânsito livre podendo ser reorganizado de acordo com as possíveis demandas.
Nesse sentido, Lévy chama à atenção para uma reforma no ensino de hoje, pensando em uma educação nos moldes da EAD (Ensino Aberto e à Distância). O autor acredita que dessa forma a educação estará favorecendo as aprendizagens personalizadas e coletivas, tendo o professor o papel de “animador da inteligência coletiva” e não de fornecedor de conhecimentos. E ainda, a escola perdendo o monopólio do saber haveria uma maior valorização dos saberes socialmente aprendidos.
Pierre Lévy aponta o final do século XVIII, época da revolução industrial como “o ponto da guinada histórica com o saber”. E a partir do século XX, o domínio do saber por uma pessoa ou um pequeno grupo foi se tornando irreal. Isso significa que nem tudo pode ser acessado e nem que conseguiremos ter acesso ao todo. Já que os saberes são mutáveis e móveis.
Lévy defende a idéia do ciberespaço, como um local de propensa socialização, ao contrário do que muitos pensam, neste espaço virtual é possível realizar uma rápida comunicação, além de favorecer a troca de saberes. Ao longo da evolução das sociedades muitas tecnologias foram sendo criadas e utilizadas com o intuito de se transmitir os saberes. E assim, esses saberes foram se tornando mais acessíveis, e a presença de um sábio torna-se cada dia mais desnecessária para se compreender algo, já que os conhecimentos estão cada vez mais ao nosso alcance.
O autor aponta a chamada simulação como um modo de conhecimento fornecido pela cibercultura. A simulação permite aos grupos a troca de conhecimentos, assim favorece a ampliação da inteligência coletiva. Os saberes estão acessíveis on-line, com uma rápida velocidade, o que antes demoraria dias e até anos para ser compartilhado, hoje pode ser socializado com um curto espaço de tempo. Diante disso, é possível pensar que daqui um tempo o ciberespaço será uma ferramenta principal na produção e divulgação dos saberes e grande mediador da inteligência coletiva. Dessa forma torna-se urgente pensar a educação dentro dessa nova realidade.
Encontramos-nos hoje submersos em uma realidade onde demanda uma maior formação. O mercado de trabalho exige cada vez mais e assim as pessoas estão buscando se adequar a essa nova realidade. Dessa forma, percebemos um grande aumento de faculdades particulares oferecendo ensino superior a curto prazo e com investimentos mais acessíveis. Contudo Lévy, afirma que não será possível “(...) aumentar o número de professores proporcionalmente à demanda de formação”. Assim será necessário pensar soluções que atendam essas demandas. Umas das soluções pensadas são os cursos “virtuais”, que possuem um baixo custo para as escolas e universidades.
Pensando nessa demanda, os sistemas de ensino estão cada vez mais inserindo em seu cotidiano o acesso de conhecimentos por meio da internet. Muitos utilizam desde programas educativos a conferências eletrônicas, permitindo assim, acessos rápidos e atraentes para os estudantes. Nesse sentido, especialistas dessa área, que a barreira existente entre ensino presencial e a distância estará cada vez sendo rompida, já que os suportes multimídia estão sendo inseridos aos poucos às formas clássicas de ensino.
Contudo busca-se não só a quantidade de cursos, mas principalmente a qualidade. Nessa perspectiva, uma abordagem promissora seria a da aprendizagem cooperativa, onde professores e alunos compartilham recursos materiais e informacionais. Assim “os professores aprendem aos mesmo tempo que os estudantes e atualizam continuamente tanto seus saberes ‘disciplinares’ como suas competências pedagógicas” (p. 171).
Com as informações rapidamente atualizadas e acessíveis aos estudantes, e estes podem se comunicar com pesquisadores e participar de conferências eletrônicas. Pode-se então afirmar que a figura do professor não é mais a de transmissor de conhecimentos, mas sim de incentivador da aprendizagem, atuando como nos coloca o autor como um “animador da inteligência coletiva”.
As utilizações dos instrumentos de tecnologia acompanham a mudança com a relação com o saber, essas tecnologias podem até redefinir seu alcance e seu significado. Contudo essas novas tecnologias não devem ser utilizadas de qualquer forma, mas devem acompanhar as mudanças ocorridas na sociedade, onde são questionados os papéis sociais dos professores e alunos. O objetivo do uso das novas tecnologias é pensar uma educação mais acessível e menos institucionalizada, onde favoreça a troca de saberes, garantindo uma formação de qualidade com acesso a todos. É pensar uma educação que não é mais reservada a uma pequena parcela da sociedade, mas que seja de alcance a todos.
Segundo Lévy, o mercado de trabalho vem sofrendo muitas mudanças. Antigamente, o trabalho aprendia uma profissão e exercia essa até se aposentar, hoje esse cenário vem se modificando, e as pessoas exercem ao longo da vida várias funções. Dessa forma, é mais válido pensar em competências variadas, onde “as pessoas têm, então, o encargo de manter e enriquecer sua coleção de competências durante suas vidas” (p. 173). Já não temos, então, a antiga divisão do tempo de aprendizagem e do tempo de trabalho, aprende-se o tempo todo.
Pierre Lévy, inicia sua discussão tratando à respeito da velocidade nas mudanças dos saberes e do saber fazer. Para tanto, o autor constata que as competências adquiridas no início da vida profissional das pessoas, certamente estarão perdidas ao final da carreira. Nesse sentido, o trabalho exige a cada dia a produção de novos saberes. O autor aponta ainda, o ciberespaço como suporte das novas tecnologias intelectuais interferindo nas funções cognitivas do homem. Sendo que, tais tecnologias propiciam outras maneiras de acesso à informação e aos novos estilos de raciocínio e conhecimento.
Essas tecnologias interferem sobretudo nas chamadas “memórias dinâmicas”, estas quando disponíveis na rede podem ser acessadas por muitas pessoas, assim favorece a formação da inteligência coletiva. Tal dinâmica, juntamente com o saber fluxo e o trabalho-transação, modifica o processo da educação, demandando cada vez mais uma flexibilização no planejamento de ensino. Nesse sentido, a educação deixaria de ser um processo linear e passaria a ter um trânsito livre podendo ser reorganizado de acordo com as possíveis demandas.
Nesse sentido, Lévy chama à atenção para uma reforma no ensino de hoje, pensando em uma educação nos moldes da EAD (Ensino Aberto e à Distância). O autor acredita que dessa forma a educação estará favorecendo as aprendizagens personalizadas e coletivas, tendo o professor o papel de “animador da inteligência coletiva” e não de fornecedor de conhecimentos. E ainda, a escola perdendo o monopólio do saber haveria uma maior valorização dos saberes socialmente aprendidos.
Pierre Lévy aponta o final do século XVIII, época da revolução industrial como “o ponto da guinada histórica com o saber”. E a partir do século XX, o domínio do saber por uma pessoa ou um pequeno grupo foi se tornando irreal. Isso significa que nem tudo pode ser acessado e nem que conseguiremos ter acesso ao todo. Já que os saberes são mutáveis e móveis.
Lévy defende a idéia do ciberespaço, como um local de propensa socialização, ao contrário do que muitos pensam, neste espaço virtual é possível realizar uma rápida comunicação, além de favorecer a troca de saberes. Ao longo da evolução das sociedades muitas tecnologias foram sendo criadas e utilizadas com o intuito de se transmitir os saberes. E assim, esses saberes foram se tornando mais acessíveis, e a presença de um sábio torna-se cada dia mais desnecessária para se compreender algo, já que os conhecimentos estão cada vez mais ao nosso alcance.
O autor aponta a chamada simulação como um modo de conhecimento fornecido pela cibercultura. A simulação permite aos grupos a troca de conhecimentos, assim favorece a ampliação da inteligência coletiva. Os saberes estão acessíveis on-line, com uma rápida velocidade, o que antes demoraria dias e até anos para ser compartilhado, hoje pode ser socializado com um curto espaço de tempo. Diante disso, é possível pensar que daqui um tempo o ciberespaço será uma ferramenta principal na produção e divulgação dos saberes e grande mediador da inteligência coletiva. Dessa forma torna-se urgente pensar a educação dentro dessa nova realidade.
Encontramos-nos hoje submersos em uma realidade onde demanda uma maior formação. O mercado de trabalho exige cada vez mais e assim as pessoas estão buscando se adequar a essa nova realidade. Dessa forma, percebemos um grande aumento de faculdades particulares oferecendo ensino superior a curto prazo e com investimentos mais acessíveis. Contudo Lévy, afirma que não será possível “(...) aumentar o número de professores proporcionalmente à demanda de formação”. Assim será necessário pensar soluções que atendam essas demandas. Umas das soluções pensadas são os cursos “virtuais”, que possuem um baixo custo para as escolas e universidades.
Pensando nessa demanda, os sistemas de ensino estão cada vez mais inserindo em seu cotidiano o acesso de conhecimentos por meio da internet. Muitos utilizam desde programas educativos a conferências eletrônicas, permitindo assim, acessos rápidos e atraentes para os estudantes. Nesse sentido, especialistas dessa área, que a barreira existente entre ensino presencial e a distância estará cada vez sendo rompida, já que os suportes multimídia estão sendo inseridos aos poucos às formas clássicas de ensino.
Contudo busca-se não só a quantidade de cursos, mas principalmente a qualidade. Nessa perspectiva, uma abordagem promissora seria a da aprendizagem cooperativa, onde professores e alunos compartilham recursos materiais e informacionais. Assim “os professores aprendem aos mesmo tempo que os estudantes e atualizam continuamente tanto seus saberes ‘disciplinares’ como suas competências pedagógicas” (p. 171).
Com as informações rapidamente atualizadas e acessíveis aos estudantes, e estes podem se comunicar com pesquisadores e participar de conferências eletrônicas. Pode-se então afirmar que a figura do professor não é mais a de transmissor de conhecimentos, mas sim de incentivador da aprendizagem, atuando como nos coloca o autor como um “animador da inteligência coletiva”.
As utilizações dos instrumentos de tecnologia acompanham a mudança com a relação com o saber, essas tecnologias podem até redefinir seu alcance e seu significado. Contudo essas novas tecnologias não devem ser utilizadas de qualquer forma, mas devem acompanhar as mudanças ocorridas na sociedade, onde são questionados os papéis sociais dos professores e alunos. O objetivo do uso das novas tecnologias é pensar uma educação mais acessível e menos institucionalizada, onde favoreça a troca de saberes, garantindo uma formação de qualidade com acesso a todos. É pensar uma educação que não é mais reservada a uma pequena parcela da sociedade, mas que seja de alcance a todos.
Segundo Lévy, o mercado de trabalho vem sofrendo muitas mudanças. Antigamente, o trabalho aprendia uma profissão e exercia essa até se aposentar, hoje esse cenário vem se modificando, e as pessoas exercem ao longo da vida várias funções. Dessa forma, é mais válido pensar em competências variadas, onde “as pessoas têm, então, o encargo de manter e enriquecer sua coleção de competências durante suas vidas” (p. 173). Já não temos, então, a antiga divisão do tempo de aprendizagem e do tempo de trabalho, aprende-se o tempo todo.
Aline Magalhães Fernandes
REFERÊNCIA:
Lévy, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. - São Paulo: Ed. 34, 1999. 264 p. (Coleção TRANS).
Lévy, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. - São Paulo: Ed. 34, 1999. 264 p. (Coleção TRANS).
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